De acordo com um comunicado do grupo Jerónimo Martins enviado à CMVM (Comissão de Mercado de Valores Mobiliários), as vendas do Pingo Doce diminuíram 1,9% no ano passado. Em termos homólogos, para 3,9 mil milhões de euros.
Segundo o mesmo documento que apresenta os resultados de 2020, no quarto trimestre do ano passado as vendas desta cadeia de retalho alimentar recuaram 0,8% em termos homólogos e 2,2% em termos comparáveis, excetuando combustíveis.
Recorde-se que até setembro de 2020 os lucros da Jerónimo Martins tinham caído 17,8%.
Limitação da circulação de pessoas contribui para a queda das vendas no Pingo Doce
No mesmo comunicado, a cadeira de retalho alimentar do grupo Jerónimo Martins apontou as causas para esta queda nas vendas.
“No Pingo Doce, ao impacto da limitada circulação de pessoas que continuou a fazer sentir-se na redução do número de visitas e na queda de actividade dos seus restaurantes, take away e cafés, juntou-se, no quatro trimestre o impacto da redução das horas de operação aos fins de semana”, lê-se no documento.
Assim, o Pingo Doce registou um EBITDA (lucro operacional) de 223 milhões de euros. Este número está 15,4% abaixo do que foi registado no ano anterior, com uma margem de 5,8%.
De recordar que em 2020 a cadeia de retalho alimentar do grupo Jerónimo Martins abriu 13 supermercados e remodelou 20. Terminou assim com 453 lojas. Além disso, lançou no mercado 259 novos produtos de marca própria.
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