Nos primeiros 9 meses de 2020, a Jerónimo Martins registou um resultado líquido de 219 milhões de euros. Face ao período homólogo do ano passado, esta é uma diminuição de 17,8%. Apesar dos resultados, o grupo dono do Pingo Doce teve um crescimento de 11,2% para 115 milhões de euros no terceiro trimestre do corrente ano.
Segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a retalhista divulgou um acréscimo de 32 milhões de euros em custos operacionais, assim como prémios extraordinários pagos às equipas operacionais. Além disso, entram para este valor as despesas com equipamentos e materiais de proteção individuais e coletivos, assim como financiamento de múltiplas iniciativas de apoio social nos três países.
Vendas da Jerónimo Martins em Portugal diminuem
Excetuando Portugal, as vendas cresceram nos primeiros 9 meses do ano. Na Colômbia, registou-se um aumento de 9,9% para 615 milhões de euros. Já na Polónia o aumento foi de 7,3% para 9,91 mil milhões de euros (Biedronk), enquanto a Hebe se manteve nos 180 milhões de euros.Em terras lusas, o Pingo Doce diminuiu as suas vendas de 2,3% para 2,8 mil milhões de euros, sendo que o Recheio registou uma queda de 15,6% para 639 milhões de euros.
Relativamente aos espaços, o Pingo Doce, abriu nove lojas entre janeiro e setembro, tendo atingido as 450.