Detido pelo Grupo Dia, o Minipreço fechou o primeiro semestre com prejuízos de 187,7 milhões de euros. Face ao período homónimo em 2019, em que o supermercado registou uma perda de 418,7 milhões de euros, trata-se de uma redução de 55,2%.
Segundo os dados registados entre janeiro e junho, as vendas líquidas do grupo aumentaram 2,1%. Apesar da “descida do número de lojas em 6,0% e com uma depreciação do peso argentino (34,1%) e do real brasileiro (19,1%)”, a grande procura deveu-se ao “aumento do consumo de alimentos nos lares devido ao confinamento”, explica o grupo num comunicado enviado à comunicação social.
Em Portugal, as vendas semestrais aumentaram 6,4% devido “às medidas de transformação locais que incluem um aumento da frequência da entrega de existências para consolidar o aumento da oferta de produtos frescos e os trabalhos de reforma em curso nas lojas”, disse o grupo na mesma nota.
Em território nacional, o grupo destaca as reformas feitas em 125 lojas para “favorecer o arranque da otimização do sortido”.
Até junho, o Dia contava com 317 lojas próprias e 251 franquias, embora tenham sido encerradas 9 franquias no período referido. Apesar disso, houve a abertura de 1 franquia e a transformação de 19 franquias em lojas lojas próprias.